quarta-feira, 14 de novembro de 2012

COMUNIDADE CRUX SACRA REALIZA I CRISTOVENTURA: RUMO À JMJ RIO 2013

Aconteceu, no último domingo, dia 11 de novembro, A I CRISTOVENTURA - Passeio Ciclístico. O evento foi realizado na cidade de Itambé-PE, pelo grupo de Jovens Ser Diferente da Comunidade Crux Sacra. Com o objetivo de evangelizar os participantes, celebrar a vida e a saúde, a CRISTOVENTURA também foi um meio de divulgar a JMJ Rio 2013, evento que reunirá jovens de todo o mundo com o Papa Bento XVI.
O passeio ciclístico teve início às 08:00hs, na Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus, no bairro do Maracujá, com um momento de oração e uma sessão de alongamento para os ciclístas. Em seguida, os ciclístas percorreram ruas da cidade de Itambé-PE até chegar ao salão paroquial da cidade, onde foram aspergidos com água benta pelo padre Célio Roberto. Dando continuidade ao passeio, seguiram pela zona rural do município, com duas paradas específicas para oração e fraternidade.
Na primeira parada na zona rural, no Engenho Camará, os ciclístas foram animados com músicas de louvor e participaram de momento de oração. Nesta parada, José de Assis e Anderson, membros da Crux Sacra, apresentaram duas composições musicais: uma voltada para a Crux Sacra na JMJ Rio 2013 e outra, para o estilo de vida Ser Diferente. Os presentes cantaram a ida para JMJ assim: "Bote fé e pé na estrada, juventude do Senhor. Com a Crux Sacra, na Jornada, vamos lá, eu também vou".
A segunda parada aconteceu no Instituto de Pesquisas Agropecuárias (IPA), onde, além de pedalar, os ciclístas rezaram o terço da Divina Misericórdia, escutaram a Palavra de Deus e participaram da oração, animados pelos membros da Crux Sacra.
O encontro reuniu jovens de todas as idades, desde crianças e adolescentes até adultos. Um carro de som com músicas católicas, carro de apoio, mecânicos, lanchonete móvel e assistância de primeiros socorros móvel acompanharam todo o percurso da CRISTOVENTURA - Passeio Ciclístico. Os voluntários tiveram uma importante participação na organização e realização da CRISTOVENTURA.








Por Josinaldo Silva
Com. Crux Sacra

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Andar de bicicleta desenvolve vários músculos e a capacidade cardiorrespiratória

Além de ser vantajosa para o meio ambiente, prática faz bem para a saúde.
Especialistas dão dicas para pedalar de maneira segura e saudável.

Tirar a bicicleta do fundo da garagem pode ser uma boa ideia para a saúde. Além de ser uma prática vantajosa para o meio ambiente, pedalar melhora o sistema cardiorrespiratório, alivia o estresse mental, queima calorias e fortalece os músculos e as articulações.

O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício musculaturas diferentes: quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha, glúteos, musculatura abdominal e extensores da coluna. Até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.
Mas pedalar requer atenção e cuidados. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura pode causar sobrecarga mecânica e conseqüentemente provocar dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.
O preparador físico José Rubens D’Elia sugere que o ciclista se sinta confortável e não precise forçar a coluna durante a pedalada. Para melhorar o desempenho e evitar cãibras, é importante também fazer alongamento antes de pedalar como mostraram os especialistas no programa.
Segundo o ortopedista Ivan Rocha, para saber se o selim está ajustado corretamente, o cano da bicicleta deve estar de 10 a 13 centímetros à mostra. O ideal é que o selim esteja na horizontal, apesar de alguns ciclistas preferirem inclinar levemente a parte de trás para evitar dormência na virilha. O importante é que o quadril não oscile durante a pedalada.
É importante lembrar que o guidão em “U” só é indicado para profissionais em corridas especiais e não deve ser usado no dia-a-dia porque pode prejudicar a dirigibilidade e a postura. De acordo com D'Elia, não é recomendado apertar o guidão com força, mas sim segurá-lo de maneira suave.
A postura, aliás, é um fator que merece atenção na hora de pedalar. De maneira geral, a coluna lombar deve ficar em um ângulo de 30 a 40 graus com um bom apoio das mãos. Se tiver encurvada demais, pode gerar dor nos ombros.

KIT BÁSICO DO CICLISTA
Garrafa de água: garante a hidratação durante a atividade, repondo o líquido perdido pelo suor
Capacete: cores claras são mais indicadas e devem se ajustar bem à cabeça
Protetor solar: use o produto no rosto e nas demais partes do corpo expostas ao sol
Silicone protetor: proteja a região perineal de traumas repetitivos
Luvas: protegem as mãos em casos de queda e devem ter acolchoamento no centro da mão
Óculos: protege a visão e evita a cegueira instantânea no caso de olhar para o sol
No caso de pedalar à noite, o ciclista deve usar roupas claras e reluzentes, além de ter uma luz traseira conectada à bicicleta ou cinto, para que seja visto à distância.
Os obstáculos nas ruas também são perigosos, então é preciso ficar atento a tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista, além de outros ciclistas que possam aparecer.
Para não desviar a atenção, o ideal é não utilizar fones de ouvido que podem bloquear sons que precisam ser ouvidos para dirigir defensivamente.
Se a intenção da prática é queimar mais calorias, o ciclista deve optar pela marcha lenta e pedaladas mais rápidas para não sobrecarregar os joelhos. Para exercitar os músculos, as mãos e o corpo devem ser deslocados com frequência para modificar a angulação das costas, pescoço e braços.
saiba mais
Vale lembrar que a bicicleta é um veículo, portanto, é essencial conhecer todos os sinais de trânsito. O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório: quando elas não existirem, pode-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via.
Para um bom relacionamento com os motoristas, o ciclista pode utilizar sinais de mão para alertar sobre mudanças de direção que pretende fazer.
Caso a pedalada na rua não seja possível,  transformar a bicicleta em uma bicicleta ergométrica é uma opção. Um aparelho conhecido como "rolo de treino" ou "rolo de apoio", colocado na roda traseira, pode ajudar o ciclista a subir na bicicleta e pedalar sem sair do lugar. A vantagem é que essa ferramenta custa de R$ 400 a R$ 800, enquanto uma bicicleta ergométrica custa em média R$ 1.500 - praticamente três vezes mais cara. Ou seja, por um terço do preço, é possível fazer uma adaptação que permite pedalar em dias de chuva, sem pegar trânsito e longe da poluição.
É fundamental que o ciclista faça uma revisão periódica na bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais.

Itens de segurança e kit de manutenção
Os itens de segurança obrigatórios para quem anda de bicicleta são: campainha (buzina), sinalização noturna dianteira, lateral, traseira e nos pedais, e retrovisor do lado esquerdo.
É recomendado, ainda, ter um estojo de primeiros socorros, uma bomba para encher os pneus, um kit remendo com espátulas, um óleo lubrificante (tipo 40) e um canivete com chaves de ajuste.
Roupa ideal
Use uma bermuda confortável, mas justa o suficiente para não permitir dobras ou sobras de tecido que irritem a pele. Para uma proteção extra, escolha tecidos com preenchimento, para absorver melhor o suor, e com silicone, para proteger a região do períneo.
Crianças
No caso das crianças, o equilíbrio ainda está se desenvolvendo. Quem ensina um menor a pedalar, portanto, pode pôr rodinhas na bicicleta ou segurar no banco, soltando e voltando a segurar. Não é indicado colocar a criança numa ciclofaixa, junto dos adultos. O ideal é praticar em um estacionamento ou outro lugar mais seguro.
Bicicleta e exercício de força
Não basta pedalar: os médicos sugerem que a bicicleta – por sua caracterísica aeróbica – seja combinada com um exercício de força, como a musculação. Sem os músculos da perna fotalecidos, você sente fadiga rápido, perde potência na atividade e corre mais risco de sofrer uma lesão.
Cuidados
- Ao pedalar à noite, use roupas claras e reluzentes e tenha uma luz traseira (flash) conectada à sua bicicleta ou cinto, para que você seja visto a distância
- Fique atento a outros ciclistas e obstáculos como tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista
- Não use fones de ouvido, que podem bloquear sons que você precisa ouvir para guiar a bicicleta defensivamente
Como funcionam os biorreceptores
Quando começamos a pedalar, os músculos da perna sentem o movimento repetido e ativam células chamadas de "biosensores", que ficam espalhadas pelo corpo.
Essas células mandam um sinal para o cérebro, avisando que estamos começando um exercício e que o corpo precisa de energia.
O cérebro dá a ordem para que a respiração fique mais acelerada e profunda, o que faz entrar mais oxigênio nos pulmões e no sangue.
O coração também tem que trabalhar mais intensamente: a frequência cardíaca aumenta para bombear mais sangue, espalhando energia para os músculos que estão trabalhando naquele momento.

Fonte: Bem Estar